A aula inaugural do Projovem Urbano 2010 foi realizada na noite desta segunda-feira (24), no Palácio dos Esportes e contou com a participação de jovens de 18 escolas da cidade do Natal, onde o projeto é desenvolvido. Segundo a coordenadora executiva do projeto, Terezinha Araújo de Farias, este ano serão beneficiados 7,5 mil alunos, sendo 3,5 mil a mais que no ano passado.

“O projeto oferece a oportunidade dos estudantes se inserirem na sociedade com bem mais condições de terem boas oportunidades, principalmente no mercado de trabalho”, informou a coordenadora do projeto.

Terezinha Araújo disse ainda que o projeto é oferecido a pessoas entre 18 e 29 anos, que recebem ensino fundamental e qualificação profissional, com cursos nas áreas de telemática, educação, vestuário e alimentação. Outro grande benefício é a oportunidade que os jovens têm de voltarem aos bancos escolares, pois muitos já estavam há bastante tempo sem estudarem.

É o caso, por exemplo, de Joyciane Kelly Tavares de Almeida, de 19 anos, que parou de estudar na 7ª série do ensino fundamental e voltou para escola no ano passado através do Projovem Urbano. “Este projeto nos dá a oportunidade de, além de aprender, ter uma qualificação profissional”, destacou Joyciane, que faz cursos na área de culinária.

O secretário municipal de Educação (SME), Edivan Martins, destacou a importância do projeto, como forma de inserção dos jovens na sociedade. “Está e uma importante oportunidade para eles terminarem o ensino fundamental e se qualificarem profissionalmente, dando chance aos jovens de desenvolverem plenamente o exercício da cidadania”, ressaltou Edivan Martins.

Projovem Urbano

O Programa Nacional de Inclusão de Jovens, na modalidade Projovem Urbano, atende a jovens que saibam ler e escrever, mas que não tenham concluído o ensino fundamental. O projeto foi criado pelo Governo Federal é executado nas cidades pelas prefeituras municipais. Em Natal o projeto é administrado pela SME.

Os alunos matriculados ganham uma bolsa de R$ 100,00 mensais, que poderão ser pagos em até 20 parcelas, desde que o aluno tenha uma freqüência mínima de 75% nas aulas.