Semurb realiza tamponamento de ligação clandestina de esgoto em Ponta Negra


Semurb realiza tamponamento de ligação clandestina de esgoto em Ponta Negra

Após denúncia sobre uma ligação clandestina de lançamento de água servida na Praia de Ponta Negra, a equipe de fiscalização da secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) realizou na manhã desta quarta-feira, 25 de agosto, uma operação de tamponamento para identificar a origem do esgoto. A ação contou com a participação de técnicos da Semopi, Urbana, Caern, Covisa e Arsban.

A ligação clandestina foi feita nas galerias de águas pluviais da Prefeitura, e estava poluindo a orla marítima nas proximidades dos quiosques 21 e 22. O crime ambiental, denunciado pelos comerciantes da praia é alvo constante de fiscalizações do órgão ambiental.

De acordo com o diretor do Departamento de Fiscalização da Semurb, Carlos Silva, no início do ano a Operação Verão, em parceria com a Caern e outras secretarias municipais percorreu toda a extensão da orla para identificar e coibir as irregularidades, e que outras ações semelhantes vão ser realizadas para acabar com as ligações clandestinas na orla.

“Esta operação é o início de um trabalho que vai ser desenvolvido já a partir de setembro visando acabar com o lançamento de água servida nas praias da cidade, não somente em Ponta Negra. Elas vão ser feitas semanalmente para coibir o lançamento de esgoto e autuar os infratores”. diz Silva.

A Semurb é responsável por fiscalizar o lançamento de água servida em vias públicas, identificado por meio do processo de tamponamento feito pela secretaria de Obras Públicas e Infraestrutura (Semopi). Segundo o técnico do Setor de Conservação da Semopi, Fernando Luis da Silva, o tamponamento consiste em obstruir a passagem dos efluentes para identificar de onde vem a ligação irregular.

“Primeiro identificamos a tubulação de onde sai o esgoto clandestino e então fazemos a obstrução com areia, cimento e buchas que vão impedir que os efluentes cheguem até a praia e fazer com que eles retornem e extavasem no local de origem”, explica.

Na ocasião, os fiscais ainda autuaram um dos hotéis próximos a praia pela ausência de licença ambiental e orientaram o comparecimento do proprietário do estabelecimento à sede da Semurb para apresentar defesa e regularizar a situação. O prazo estabelecido foi de dez dias.

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