A Prefeitura do Natal está dando apoio ao Governo do Estado na operação de investigação dos atos de vandalismo contra ônibus da capital ocorridos na tarde desta sexta-feira (16). O Município está de prontidão, por meio das secretarias municipais de Segurança Pública e Defesa Social (Semdes), Mobilidade Urbana (Semob) e Saúde (SMS), para agir como for preciso.
A prefeita de Natal determinou que todo o aparato de segurança do Município, que compreende desde o trânsito até a Guarda Municipal e o videomonitoramento da Semob, assim como os agentes de segurança estejam disponíveis para auxiliar a equipe de Segurança Pública do Estado para o que for necessário com o intuito de fazer cessar atos de vandalismo deste porte.
Segundo o secretário da Semdes, Carlos Paiva, todo o efetivo da Guarda Municipal está à disposição do Estado. “Todas as determinações estão sendo cumpridas e vamos nos manter de olhos abertos no monitoramento das câmeras”, informou o titular da Semdes, tranqüilizando a população.
De acordo com a secretária da Semob, Ana Elizabeth Thé, as câmeras da Secretaria estão disponíveis para o monitoramento do Estado. Além disso, os agentes de trânsito e de transporte também estão de sobreaviso e as viaturas já estão nas ruas para fazer o desvio de tráfego, se necessário.
A SMS também está com suas duas principais unidades do Município, o Hospital dos Pescadores e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Pajuçara, prontas para atender casos de urgência e emergência de vítimas com ferimentos.
Até o momento, sete ônibus foram atacados e quatro pessoas foram detidas por suspeita de participação nas tentativas de incêndio que ocorreram em Natal e na Região Metropolitana. De acordo com a Secretaria de Segurança e Defesa Social (Sesed), um dos suspeitos portava um recipiente com gasolina. De acordo com o comandante da Polícia Militar, Coronel Araújo, apesar das pichações nos ônibus conterem a sigla PCC, a participação do Primeiro Comando da Capital (SP) em Natal está descaratada. A recomendação da Polícia Militar é de que os postos de combustíveis não vendam galões de gasolina, para tentar evitar novas ocorrências