A Caravana da Saúde Escolar está no Bairro dos Guarapes


A Caravana da Saúde Escolar está no Bairro dos Guarapes
Em nove meses de ações, o projeto já atendeu mais de 8,2 mil alunos e 1,2 mil profissionais.

Ritmo intenso para a retomada dos trabalhos da Caravana da Saúde Escolar após o período de férias escolares. Ontem, quinta-feira (05), o projeto chegou à sua 43° instituição de ensino atendida, a escola municipal Francisco de Assis Varela Cavalcanti, no bairro dos Guarapes, onde fica até o próximo sábado (07).O objetivo é visitar todas as 69 escolas municipais de Natal já no primeiro ano de projeto.


“No período de férias dos alunos, a equipe aproveitou para organizar cronogramas, tabular dados, fazer reuniões de planejamento, planilhar e cadastrar prontuários. Tudo para voltar às atividades com o mesmo vigor, entusiasmo e dedicação do primeiro mês de projeto e cumprir o objetivo de atender todas as 69 escolas municipais da cidade”, destaca a assistente social Carmen Firmino, coordenadora operacional da Caravana da Saúde Escolar.  

Na última terça-feira (03), a equipe recebeu a visita da nova secretária adjunta de saúde Eliszma Batista, que acompanhou um tarde de ações do projeto na escola municipal Ulisses de Góis, no bairro de Nova Descoberta, conhecendo todas as etapas do atendimento, desde saída dos alunos da sala de aula e preenchimento de prontuários até às consultas e exames com os especialistas.

“Já conhecia o projeto, mas hoje vi de perto a operacionalização, que está excelente, o cuidado com a saúde dos alunos e professores, mas também a atenção dada à equipe de apoio da escola, que geralmente é esquecida e com a Caravana também foi contemplada com exames e orientações”, ressaltou Elisama Batista.

Nove meses de ações

 A Caravana da saúde Escolar é um projeto desenvolvido pela Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e Secretaria municipal de Educação (SME), em parceria com o Instituto Pedro Cavalcanti. Dirigido às crianças e adolescentes matriculados na rede municipal de educação, além de docentes e equipes de apoio, visa resgatar a diminuição da repetência escolar, assim como a evasão escolar, através do diagnostico precoce, tratamento e cura de distúrbios auditivos, vocais e visuais, trabalhando na melhora da qualidade de vida dos envolvidos no processo educacional.

 As escolas recebem a visita da equipe médica em duas unidades móveis munidas de todos os equipamentos necessários para realizar os atendimentos dentro da instituição. Aos professores são oferecidos consulta com otorrinolaringologistas e fonoaudiólogas e exames como laringoscopia e espectrografia vocal, e aos alunos, consulta com oftalmologista e otorrinolaringologista, exames de visão e de audição, além de outros procedimentos de contrapartida, como cirurgias e exames complementares na sede do Instituto Pedro Cavalcanti, caso haja necessidade.

Em nove meses de ações, o projeto já atendeu mais de 8,2 mil alunos, mais de 1,2 mil profissionais, disponibilizou mais de 1,1 mil exames complementares e realizou quatro procedimentos cirúrgicos.

Trabalho de contrapartida

A estudante Mariana Layse Pinheiro, de 13 anos, aluna da escola municipal Celestino Pimentel, foi umas beneficiadas com o trabalho de contrapartida realizado pelo projeto. Ela passou por uma cirurgia de timpanoplastia. Após a consulta com o otorrino, durante a visita da Caravana à escola, Mariana Pinheiro foi encaminhada para a realização de exames mais específicos e posteriormente para cirurgia com os profissionais do Instituto Pedro Cavalcanti.

A dona de casa Simony Oliveira, tia da estudante, conta que desde pequena Mariana sofria com freqüentes dores no ouvido e que sempre vinham acompanhadas de sangramento. Segundo a dona de casa, antes da Caravana, Mariana nunca havia ido a um otorrinolaringologista. Era medicada em casa pela própria família e o problema sempre voltava.

“Ainda bem que veio o pessoal da Caravana, porque exames com especialistas no posto é difícil e, como nós não sabíamos da gravidade do problema, ela podia perder a audição. Porque desde pequenininha ela não prestava atenção no que as pessoas falavam e nós pensávamos que era pirraça e brigávamos com ela”, diz a tia da estudante.   

De acordo com Simony Oliveira, o período entre a consulta na escola e a realização de cirurgia foi breve, em no máximo em 15 dias, a estudante já estava operada e se recuperando em casa. “Foi tudo muito rápido. Todos foram muito atenciosos Ela foi atendida na escola recebemos o encaminhamento e procuramos o Instituto Pedro Cavalcanti. Lá, ela fez outros exames e o risco cirúrgico e uma semana depois eles entraram em contato com a agente para marcar a cirurgia. A Caravana está de parabéns”, afirma a dona de casa.
 
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