A pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Tatiana Fonseca, esteve esta semana em Natal para realizar levantamento sobre os modelos de registro de atendimento dos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) e Centros de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS).

A iniciativa faz parte de um estudo intitulado “Implementação de ações de Vigilância Social”, e trata-se de uma pesquisa nacional promovida pelo Governo Federal, através do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), em parceria com a Fundação Osvaldo Cruz  (Fiocruz) e o Centro Latino Americano de Estudos de Violência e Saúde (CLAVES). O objetivo é elaborar um modelo de registro de atendimento padrão para todos os CRAS e CREAS do país, a partir das informações coletadas, sem ignorar as especificidades de cada município.

Tatiana Fonseca realizou visitas as duas unidades do CREAS, acompanhada pela coordenadora do Departamento de Proteção Social Especial (DPSE), Verônica Dantas. E ainda visitou dois CRAS, ao lado da coordenadora do Departamento de Proteção Social Básica (DPSB), Lisandra Brito. As coordenadoras foram entrevistadas e preencheram questionários, além da titular da Secretaria de Trabalho e Assistência Social (SEMTAS), Rosy de Sousa, e das responsáveis pelos quatro Centros analisados.

De acordo com a Coordenadora do DPSB, a padronização dos modelos de registro de atendimento pode trazer benefícios concretos no que diz respeito aos serviços socioassistenciais prestados nacionalmente. “Quando os dados são colhidos de forma mais uniforme, o MDS passa a dispor de informações reais sobre população brasileira e pode elaborar políticas públicas efetivas. Se isso significa uma melhoria, é claro que somos a favor da padronização”, Lisandra Souto.