A Prefeitura de Natal foi representada pelas secretarias de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), de Habitação (Seharpe) e pela Fundação Cultural Capitania das Artes (Funcarte) durante a II Oficina Participativa de discussão do Plano de Ação para Cidades Históricas. O encontro, promovido pelo Instituto do patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN/RN) ocorreu na tarde desta segunda-feira (28), no Teatro de Cultura Popular Chico Daniel.

O evento foi aberto pela Superintendente do IPHAN/RN, Jeanne Nesi, e estavam compondo a mesa de debates o secretário adjunto de Informação, Planejamento Urbanístico e Ambiental da Semurb, Carlos da Hora; a secretária municipal de Habitação, Diana Mota; e o presidente da Capitania das Artes, César Revoredo; além do presidente da Fundação José Augusto, Crispiniano Neto.

O Plano de Ação para as Cidades Históricas é um instrumento de planejamento integrado para a gestão do patrimônio cultural com enfoque territorial. O Plano não deve se restringir ao perímetro protegido ou ao conjunto de bens tombados. Deve-se considerar a dinâmica urbana no seu todo. Ele define objetivos, ações e metas para orientar a atuação integrada do poder público, em suas diferentes instâncias, setor privado e sociedade civil organizada.

Para isso o plano deve ser elaborado em conjunto pelo instituto, estados e municípios que deverão designar equipe técnica para participar diretamente dos trabalhos de desenvolvimento e garantir a integração entre os órgãos da administração pública pertinentes. Aos municípios caberá, com o apoio necessário, o compromisso pela realização de todas as etapas.

O secretário adjunto da secretaria de Meio Ambiente disse que a Semurb, como responsável pela urbanização da cidade, vai trabalhar em conjunto para garantir a legislação urbanística ambiental com o enfoque na preservação histórico paisagismo.

“A Semurb tem como uma de suas preocupações a busca da qualidade de vida, trabalhar pela preservação traz o que queremos o crescimento ordenado com paisagismo e a conservação de nossa história, mantendo nossas raízes. Isso garante qualidade de vida para o município”, concluiu Carlos da Hora.
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