A Caravana da saúde escolar começou mais uma semana de exames e consultas médicas nas escolas municipais de Natal. Na terça-feira (15), o projeto chegou à escola municipal irmã Arcângela, em Igapó, onde fica até esta quarta-feira (16).

Devido à paralisação das atividades escolares, com o jogo do Brasil na copa do mundo durante a tarde, os atendimentos no primeiro dia de visita à escola ocorreram somente no período da manhã, até as 11h30, mas serão retomados a partir das 7h30 desta quarta-feira, seguindo por todo o dia.

“Estou achando ótimo e meus filhos também. Eu, por exemplo, não tenho condições de pagar uma consulta particular para eles fazerem um exame de vista e minha filha estava precisando usar óculos. Vivia reclamando que sempre era a última a terminar a atividade, porque não conseguia ver o que estava no quadro”, diz a dona de casa Rosimere Alves da Silva, mãe de Ludmilla Alves Firmino, de 8 anos, e José Alves Firmino, de 7 anos, após a consulta com o oftalmologista.

Segundo a vice-diretora da escola, Claudete Maria de Aguiar, os atendimentos médicos realizados durantes dois dias do projeto na instituição não interferem no cronograma normal de atividades e escolar, pelo contrário: o que se observa é a resposta positiva por arte da comunidade. “Eu acho que o projeto atingiu nossas expectativas. As mães comparecem, são diagnosticados vários problemas e há encaminhamentos para outros exames no Instituto Pedro Cavalcanti, quando precisa. Além disso, tivemos o intervalo no horário de sempre, servimos a merenda no horário de sempre e as aulas dadas normalmente”, coloca a professora.

CARAVANA AGRADA POR ONDE PASSA

“Esse projeto é muito importante para a saúde escolar, porque, às vezes, o professor já percebe que o aluno está com algum problema, alerta os pais, pede para que eles levem à criança ao médico, mas eles não fazem, por falta de tempo e porque é difícil conseguir uma consulta no posto de saúde. Outra questão é que alguns funcionários da equipe de apoio não queriam fazer os exames vocais, porque não achavam importante, e foram diagnosticados problemas que eles nem imaginavam e que então jamais saberiam se não fosse a oportunidade dos especialistas virem até à escola e explicassem tudo direitinho e com a maior paciência ”, destaca a vice-diretora da escola municipal São José, Francisca Paula de Oliveira.