Dando continuidade ao processo de formação continuada dos professores da Rede Municipal de Ensino, desta vez o encontro presencial reuniu os docentes de Educação Física, na segunda-feira (16), no Centro Municipal de Referência em Educação Aluízio Alves (Cemure). A formação abordou o tema “Estratégias inclusivas na EFE: deficiências auditiva e visual”, ministradas pelas assessoras pedagógicas Ana Aparecida Tavares da Silveira e Mirella Braga.   

 

De acordo com a assessora pedagógica da SME-Natal, Cibelle Câmara da Silva, o objetivo é promover estratégias eficientes de ensino para alunos com deficiência. “A formação busca compartilhar saberes e conhecimentos que serão levados para as aulas. Trabalhamos as questões da Educação Física e de inclusão para proporcionar aulas cada vez mais didáticas e acessíveis. Teremos esse encontro de 15 em 15 dias, de maio até dezembro, ou seja, dois encontros por mês”, relatou a assessora.

 

Sobre a ideia de trazer a formação e sua importância, a formadora Ana Aparecida explicou mais sobre a dinâmica trabalhada com os professores. “Essa formação foi pensada a partir da própria demanda dos professores. Eles solicitavam que fossem realizadas atividades práticas para que eles pudessem estar incluindo alunos com deficiência nas aulas. A partir disso, construímos essas propostas de formação. Serão quatro formações seguidas sobre Educação Física Inclusiva. Cada formação pretendemos trabalhar uma ou duas deficiências. Serão atividades práticas e escritas, além de trocas de ideias que auxiliem na prática deles”, contou a assessora pedagógica. 

 

Atuando na Escola Municipal Estudante Emmanoel Bezerra, a professora Irleide Monteiro Nery, comentou sobre suas expectativas com a formação. “Espero que a formação aumente meu acervo de conhecimento. Com certeza todos os professores aqui aprenderão novas estratégias para que possamos minimizar os problemas no que diz respeito à inclusão. Incluindo o máximo possível de crianças na aula de Educação Física. Precisamos proporcionar para essas crianças que a escola seja um ambiente cada vez mais acolhedor e não que a exclua”, declarou a professora.