Além de conhecer parte do acervo cultural da Caixa, que está exposta na Galeria Newton Navarro, da Funcarte, o visitante da exposição pode participar de uma votação e escolher as três obras preferidas. Essa iniciativa dos organizadores tem a proposta de escolher as melhores obras que comporão cinco novas exposições fruto da preferência popular. Ao chegar ao local, o visitante conta com a ajuda de monitores especialmente treinados para orientar e passar todas as informações.

“Galeria CAIXA Brasil” é a maior mostra simultânea já realizada no país e faz parte das comemorações dos 150 anos da Caixa. A mostra está acontecendo simultaneamente nas 27 capitais brasileiras. A escolha das obras está acontecendo em todos os locais. Ao final das exposições, as três peças eleitas em cada capital, totalizando 81 obras, participarão da futura exposição.

Para a realização da exposição “Galeria CAIXA Brasil” a empresa reuniu seu know-how adquirido ao longo de anos de adoção de uma política de guarda e conservação de obras de arte. Aspectos relacionados à segurança das obras, à adequação técnica dos espaços expositivos e à acessibilidade foram considerados na definição das parcerias que viabilizaram a abertura da mostra em cidades onde ainda não existem unidades da CAIXA Cultural. A Galeria Newton Navarro passou por uma pequena reforma, para diminuir o espaço interno. Para isso foram erguidas paredes de gesso e a Galeria ganhou um desumidificador de ambiente para garantir a conservação das peças.

A exposição segue até o dia 28 de novembro e a visitação é de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Acervo Artístico CAIXA

A CAIXA possui um acervo artístico composto por quase 2 mil obras entre pinturas, esculturas, tapeçarias, fotografias e gravuras. A formação desse acervo deu-se por aquisições de coleções temáticas – que tem como marco o ano de 1968, quando a CAIXA começou a encomendar obras de renomados artistas brasileiros; pela incorporação de 246 obras do acervo do extinto Banco Nacional da Habitação (BNH), em 1986; passando pela aquisição da Coleção Brasília, em 1987, a coleção do V Centenário em 1998/9 e, também, por algumas doações de artistas expositores.

O Acervo da CAIXA abrange um longo período das artes plásticas no Brasil, estando representadas pelo acervo quatro gerações de artistas brasileiros, formando um amplo quadro da diversidade de escolas e tendências que marcam a produção dos últimos cem anos.

A primeira coleção é composta por obras de artistas consagrados, adquiridas para ilustração de bilhetes da Loteria Federal em datas comemorativas como Natal, São João, Independência, Carnaval e Inconfidência Mineira. Nessas ocasiões a CAIXA promovia as chamadas extrações especiais que, além de oferecer ao mercado o atrativo dos prêmios, passaram a ter, já em 1968, a ilustração dos bilhetes correspondentes por renomados artistas brasileiros. Djanira foi a primeira artista contratada, seguida por Di Cavalcanti, Glauco Rodrigues, Newton Cavalcanti, Carlos Scliar, Wellington Virgolino e Aldemir Martins, totalizando 37 artistas.

A segunda coleção veio com a incorporação do BNH à CAIXA, em 1986. Tal processo envolveu a transferência do patrimônio do extinto órgão para a CAIXA. Parte desse patrimônio era o acervo artístico composto de 246 peças. Trata-se de um conjunto de obras que inclui artistas como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Manabu Mabe, Vicente do Rego Monteiro, Milton Dacosta, Alfredo Volpi, dentre outros. Parte dessa coleção encontra-se no acervo do Rio de Janeiro.

A terceira coleção foi adquirida em 1987, ano em que Brasília foi elevada à condição de Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO. É formada por 60 obras de artistas como Carlos Bracher, Glênio Bianchetti, Eduardo Zimmermann, Cláudio Tozzi e Athos Bulcão, entre outros.

Dando continuidade à sua política de incentivo às artes nacionais, a CAIXA, em 1998, iniciou a composição de mais uma coleção, cujo tema é o "V Centenário do Descobrimento do Brasil". Dentro dessa proposta, em 1998, foram adquiridas cinco obras de autoria dos artistas Carmela Gross, João Câmara, Siron Franco, Roberto Aguilar e Daniel Senise. Em 1999, continuando a executar o projeto de formação da Coleção V Centenário do Descobrimento, foram analisados vários projetos de artes plásticas e escolhido o artista Antônio Poteiro, pintor e escultor residente em Goiânia, com aquisição de três obras.

As obras do Acervo Caixa são exibidas em mostras nas Galerias da CAIXA Cultural e em museus de diversas cidades brasileiras que ofereçam condições exigidas de iluminação, segurança e climatização. Em Brasília, a Galeria “Acervo Caixa” está destinada prioritariamente à exibição do Acervo, abrigando exposições que aqui se iniciam e depois partem para itinerâncias nacionais; na seqüência, novas mostras são elaboradas a partir do olhar de curadores convidados. Essa dinâmica possibilita ao numeroso público o acesso gratuito à fruição de obras de arte de qualidade, com exibição ininterrupta do Acervo Caixa.